O Ministério da Saúde autorizou, nesta quinta-feira (15), a ampliação do uso da donepezila no tratamento de pacientes com Alzheimer em estágio grave.
Até então, o medicamento era oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) apenas para pessoas com sintomas leves ou moderados.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União e passa a integrar as diretrizes terapêuticas da rede pública.
A decisão foi baseada em estudos que mostram os benefícios da continuidade do tratamento com a donepezila em fases mais avançadas da doença, como o retardamento da perda cognitiva e o adiamento da necessidade de internação em instituições de longa permanência.
Com a nova diretriz, os pacientes poderão utilizar a donepezila de forma isolada ou em associação com a memantina, outro medicamento já disponível no SUS e eficaz no controle da progressão do Alzheimer.
Segundo o Ministério da Saúde, o uso contínuo dessas medicações tem contribuído para amenizar sintomas, preservar a autonomia e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O SUS oferece um atendimento multidisciplinar a pessoas com Alzheimer, incluindo acompanhamento em centros especializados, visitas domiciliares por meio do programa Melhor em Casa, acesso a outros medicamentos como rivastigmina e galantamina, além de terapias complementares e suporte psicossocial.
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