“Pra mim não é uma situação que merece que eu perca meu tempo, até porque não é algo que me envolve”,
escreveu Nikolas, que alegou ainda ver motivação política na divulgação do caso.
“É mais uma tentativa frustrada de desgastarem minha imagem. E mais uma vez sem sucesso”,
completou.
Glaycon, de 28 anos, disse à Polícia Federal que atuava como motorista de aplicativo e que estava apenas transportando a carga a pedido de um terceiro, que não teve a identidade revelada.
O passageiro que o acompanhava foi liberado no momento da abordagem. Ambos estavam em um Toyota Etios e alegaram que pegaram o entorpecente em uma padaria da cidade com destino a Nova Serrana (MG).
O parlamentar afirmou que qualquer pessoa que cometa crime “tem que pagar por isso”.
A prisão do primo ocorre em meio ao aprofundamento de ações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO-MG), que reúne a Polícia Federal, Polícia Civil, Militar e Penal.
A operação, segundo apuração, integra um esforço para desarticular rotas de tráfico no Triângulo Mineiro.
Nikolas também ironizou o fato de a notícia ter sido divulgada no dia de seu aniversário, apesar da prisão ter ocorrido uma semana antes.
“Agradeço por este presente de aniversário”,
afirmou.
E criticou: “É curioso que pessoas de uma ideologia que defende a descriminalização das drogas de repente estejam preocupadas com isso”.
O parlamentar, um dos principais nomes da direita, ainda apontou seletividade na cobertura de seu nome:
“Quem é preso com droga merece cadeia assim como os rachadores e outros corruptos que inclusive estão soltos por aí. Valeu a tentativa, mas tentem na próxima”. jornalsantanoticia