Durante o evento, Lula voltou a dizer que há um genocídio em curso na região e afirmou que o povo israelense não apoia a ofensiva militar.
“Essa guerra, nem o povo judeu quer ela.
A maioria do povo judeu não concorda com essa guerra, o povo de Israel não quer essa guerra.
Essa guerra é uma vingança de um governo pela possibilidade da criação de um Estado palestino”, declarou o presidente.
Lula também leu uma nota do Ministério das Relações Exteriores que condena a decisão do governo israelense de autorizar a construção de 22 novos assentamentos na Cisjordânia.
Em sua fala, o presidente não mencionou o grupo extremista Hamas.
A Conib reagiu com dureza.
Em comunicado oficial, afirmou: “Israel não pratica genocídio em Gaza, e quem promove este libelo antissemita o faz buscando ganhos oportunistas ou ignorando os fatos.
O que Israel efetivamente faz é se defender de uma organização terrorista que se esconde atrás de civis palestinos, o que fica comprovado diariamente.”
A entidade acusou Lula de colocar a comunidade judaica brasileira em risco:
“O presidente da República, com suas falas antissemitas e irresponsáveis, parece querer criar problemas para a nossa comunidade ao promover o antissemitismo entre seus apoiadores, numa atitude irresponsável e destrutiva.” jornalsantanoticia / gazetabrasil