Claro, não há nenhum turista espacial procurando direções em nosso satélite natural, mas a navegação de alta precisão vai ser essencial para as futuras missões tripuladas por lá.
Assim, o feito mostra que as espaçonaves tanto na órbita lunar quanto em sua superfície vão conseguir rastrear com precisão suas posições e velocidades em relação ao horário da Terra.
Em outras palavras, as tecnologias de navegação vão poder determinar as rotas entre diferentes locais na Lua.
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Os resultados significam que as missões do programa Artemis e de outras iniciativas de exploração podem determinar suas posições, velocidades e horários de forma autônoma, abrindo o caminho para o desenvolvimento de sistemas de navegação para destinos mais distantes, como Marte.
Na Terra, podemos usar sinais GNSS [Global Navigation Satellite System] para navegar em tudo, de smartphones a aviões”, disse Kevin Coggins, administrador associado adjunto do Programa SCaN (Comunicações Espaciais e Navegação) da NASA. “Agora, o LuGRE nos mostra que podemos adquirir e rastrear com sucesso os sinais GNSS na Lua.
Essa é uma descoberta muito empolgante para a navegação lunar, e esperamos aproveitar esse recurso em missões futuras”, finalizou.
Agora que o Blue Ghost está na Lua, a missão deve seguir em operação por 14 dias terrestres. Os dados vão permitir que a NASA e a Agência Espacial Italiana, sua parceira no experimento, coletem informações sobre o funcionamento do dispositivo de modo quase contínuo.
Assim, o LuGRe deve continuar se comunicando com o GNSS por uma distância de quase 360 mil km, permitindo testes do hardware e a identificação de qualquer possível bug. daniella cassita
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