Os rumores surgem em meio à ofensiva militar israelense, que devastou sistemas de defesa aérea no oeste do Irã e atingiu alvos estratégicos em Teerã. A resposta iraniana com mísseis contra cidades israelenses eleva o risco de um conflito regional de grandes proporções.
A Europa tenta abrir uma saída diplomática. Neste domingo, 15 de junho, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, anunciou que Berlim, Paris e Londres estão “prontos para iniciar imediatamente negociações com o Irã” para neutralizar o programa nuclear de Teerã e tentar conter a escalada. Wadephul ressaltou que o desmonte do programa nuclear iraniano é condição indispensável para “restaurar a estabilidade regional e garantir a segurança de Israel, da Europa e dos civis iranianos, que já pagam o preço da crise”. Enquanto a elite política trama sua fuga, milhões de iranianos seguem presos em um cenário de incerteza, sob risco de novos bombardeios, represálias externas e possíveis convulsões sociais.
A corrida desesperada dos líderes para garantir rotas de saída expõe a distância brutal entre a cúpula do regime e a população civil, que pode ser a maior vítima de um eventual colapso do Estado. A grande incógnita agora é: o círculo interno de Khamenei realmente prepara sua fuga ou tudo não passa de desinformação em meio à guerra psicológica?
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